É hora de improvisar!

O melhor da Fotografia é poder improvisar sobre tudo que nossa imaginação permitir. No início, como geralmente não temos dinheiro para arcar com as grandes despesas que a profissão requer, o jeito é “fabricar” o próprio equipamento.


Acredite: é possível fabricar desde câmeras (não como conhecemos, mas é possível) a acessórios mais simples com os materiais de casa. Certamente, a qualidade não é a mesma de um equipamento profissional, mas, de qualquer maneira, é um excelente começo.

 
 
Abajur: Já viu o abajur da Pixar? Aquela luminária moldável e simples rende um excelente resultado para retratos. Coloque uma lâmpada fluorescente de cerca de 50 watts e confira o resultado. Feche todas as janelas para que só haja o resultado dessa luz sobre o objeto/pessoa. Para os que já têm uma lente 50mm f/1.8, utilize-a em abertura f/2.8. A grande abertura permite que a velocidade do obturador seja um pouco maior, o que “descarta” a necessidade de utilizar um tripé para sustentar a câmera. Custo total (abajur + lâmpada): R$30,00.

Cartão de cinzas: Em vez de gastar mais de cem reais com pedaço de papel cinza, faça o seu. Basta selecionar, no Photoshop, a cor de código 7d7d7d e preencher um arquivo em branco. Imprima seu arquivo no tamanho desejado em um mini-lab de confiança, mas peça ao atendente que não altere nada na imagem. Você pode utilizar seu cartão de cinzas para configurar a exposição e para corrigir o balanço de brancos da fotografia na edição. Custo total: de R$1,00 a R$5,00, dependendo do tamanho da impressão.

Fundo infinito: Quem adquire um fundo infinito, geralmente, compra de papel, gastando cerca de R$150,00 em algo que rasga, suja e precisa ser trocado. Em vez disso, é possível comprar alguns metros de tecido (nada de TNT!) para colar na parede. Prefira tecidos mais grossos, foscos e com cores neutras, como o brim cinza. O único trabalho é ter que passá-lo todas as vezes antes de pregar na parede, mas também é possível colocá-lo num daqueles rolos grandes, disponíveis nas próprias lojas de tecido. Se preferir, também leve o pano para costurar as bordas e evitar que os fios soltem. Certifique-se também que, ao colocá-lo na parede, não haja marcas e imperfeições. Custo total (2 metros de tecido + fita adesiva + costura): R$45,00.

Tripé: É possível estabilizar a câmera sem comprar um tripé. O resultado não é como um Manfrotto, mas é muito útil. Basta ter uma linha resistente (náilon, de preferência) e um parafuso que eQnrosque onde a sapata do tripé seria encaixada. Amarre a linha no parafuso e aperte-o no lugar adequado. Depois, deixe sua câmera na altura que costuma usar e pise na linha até que não seja mais possível movimentar a câmera para cima. A estabilidade fica maior na hora do clique. Custo total (linha + parafuso): R$3,00.

Rebatedor/radio-flash: A bugiganga agora tem função dupla: pode servir de rebatedor para luz natural e “falsificador” de rádio flash. Quem compra um flash tem que utilizá-lo em cima da câmera até que adquira um acessório que possibilite dispará-lo à distância. Para quem não tem essa possibilidade, a solução está dentro do carro. Sabe aquele plástico parecido com papel alumínio que usamos para refletir a luz do sol e evitar o superaquecimento em dias de sol forte? Experimente iluminar uma fotografia virando o flash para ele. O resultado é muito mais agradável que uma iluminação frontal e sem criatividade.

Pra ilustrar, seguem ideias do Léo Neves sobre esquemas de iluminação. Qualquer dúvida eu responderei nos comentários. E caso alguém também tenha uma bugiganga legal, divida com a gente.




Artigo do : Henrique Resende
 Para a   Fotografe melhor

Canon – até onde um fotógrafo vai para conseguir uma boa foto?



O novo comercial “inspired” da Canon pergunta: quando foi a última vez que algo inspirou você a ser criativo?

Para divulgar a nova EOS Rebel T4i, o filme mostra diversos fotógrafos se empenhando e até mesmo arriscando a própria vida para conseguir a fotografia perfeita, mostrando que o DSLR da Canon te acompanha em todos os momentos. No fim, as fotos – resultado das situações perigosas e inusitadas – são exibidas.

A música “Beautiful Dreamer”, composta por Stephen Foster em 1862, foi utilizada como trilha sonora, mas numa versão de Michelle Featherstone.



fonte: Criatives

Filmes obrigatórios para fotógrafos

Quando se fala em estudar Fotografia através do Cinema, muitos já torcem o nariz pensando que precisarão assistir a algum clássico com três horas de duração. O objetivo desse artigo foi reunir alguns títulos mais contemporâneos que também possuem visuais interessantíssimos. Alguns temas – e até a escolha de alguns filmes – podem não agradar, mas lembre-se: hoje quem está em jogo é o visual, não a história. 




A Árvore da Vida (The Tree of Life, 2011, Terrence Malick)



Quando assistido pela primeira vez, The Tree of Life é um filme mais para ser enxergado que assistido, propriamente dizendo. Apesar de um tanto intangível em relação aos seus significados, é um filme de direção riquíssima.
Fotograficamente, é composto por visuais digitais e reais impressionantes. A luz de cenários internos é quase sempre proveniente de “janelas” muito próximas aos atores; em externas, luz natural e possíveis rebatedores complementam a linguagem visual dos personagens com uma aura, presente principalmente na figura da mãe.
Vários momentos utilizam o ponto de perspectiva para compor um plano. No filme, cada figura do elenco principal aparece, ao menos uma vez, de costas, andando em direção ao horizonte.


Trailer

A invenção de Hugo Cabret (Hugo, 2011, Martin Scorsese)


Este foi um dos filmes de destaque no Oscar de 2012. Das onze categorias indicadas, incluindo melhor filme e fotografia, venceu cinco. Baseado no livro de Brian Selznick, o filme narra a aventura de Hugo, um menino que vive na estação de Paris e tenta descobrir o significado dos desenhos feitos pelo autômato deixado por seu pai. 

O grande triunfo da fotografia foi a utilização de duas temperaturas de cor: cores frias para o background e quentes para a luz principal. Aliadas à luz de recorte, que destaca os personagens em cena, a fotografia dialoga com a direção de arte e dá ao filme um visual extraordinário e mágico.


Trailer


Sin City (2005, Robert Rodriguez, Frank Miller)



Sin City recria o universo das histórias em quadrinho de mesmo nome e estilo, narrando vinhetas independentes, curta-metragem atrás de curta-metragem.
O propósito visual do filme é manter-se fiel às ilustrações das HQ, nas quais os personagens são desenhados e coloridos apenas em preto e branco puros, sem variações tonais - às vezes, alguma cor é destacada dentro do preto e branco. Na fotografia, utilizaram-se apenas luzes duras, posicionadas quase sempre atrás dos atores, que resultam em sombras marcadas e texturas bastante realçadas. O filme foi um dos primeiros a ser filmado inteiro em chroma-key, fato que permitiu que os cenários digitais fossem inseridos com precisão.

Trailer


O Anticristo (Antichrist, 2009, Lars Von Trier)






Dois pais vivenciam o drama da morte de um filho ao se renderem ao orgasmo da carne. Na tentativa de curar a dor, refugiam-se numa floresta. Ele, psiquiatra; ela, depressiva. Antichrist é um terror interno, um drama psicológico repleto de elementos e narrativas implícitas.
Visualmente, o filme é cru; cru no sentido de não ser uma superprodução. Filmado com a câmera-na-mão (um dos princípios básicos do Dogma 95, movimento cinematográfico fundado por Lars Von Trier), nada impede que o consideremos uma aula de composição, cujos elementos são disponibilizados de acordo com sua importância para a narrativa da cena. O filme tende à falta de contraste, ao monocromático e à escuridão. As locações sempre estão nubladas, o que, além de colaborar para a impressão de sofrimento, resulta numa luz bastante difusa.

Trailer

O Clã das Adagas Voadoras (Shí miàn mái fú, 2004, Zhang Yimou)


No meio da decadência de uma dinastia, onde o governo se mostra incapaz de lutar contra os rebeldes, dois soldados são convocados para combater, infiltrados, um grupo revolucionário. Conhecem, então, a guerreira cega Mei, que desperta a paixão em ambos.O espetáculo visual de O Clã das Adagas Voadoras é mais resultado de uma incrível direção de arte do que da fotografia propriamente dita. Na verdade, é uma conversa perfeita das duas. O filme tem sequências “dançadas” que parecem ser um estudo minucioso de equilíbrio de composição e harmonia de cores.

Trailer



Postado por Henrique Resende para o site Fotografe uma ideia

Livro - O Fotógrafo



O Fotógrafo é uma das principais provas de que o jornalismo em quadrinhos associado à obra de Joe Sacco já está virando um gênero. O livro lança mão das possibilidades estilísticas das fotos em preto e branco e da versatilidade dos quadrinhos para produzir um trabalho novo e relevante. O livro conta a história do fotógrafo francês Didier Lefèvre, que em julho de 1986 partiu para o Afeganistão acompanhando uma equipe dos Médicos Sem Fronteiras. Naquela época, o país estava em guerra, com tropas da União Soviética lutando contra os guerrilheiros mujahedin (que mais tarde instalaria o Talibã no poder). Lefèvre achou a experiência tão marcante que resolveu transformá-la em livro.

Dividida em três volumes, a obra traz o relato pessoal da experiência de Lefévre no país, com as dificuldades e perigos enfrentados pelo profissional e pela equipe de Médicos Sem Fronteiras. A história é contada através da mistura de fotos em preto e branco do autor e quadrinhos assinados por Emmanuel Guibert, com diagramação e cores de Frédéric Lemercier. O primeiro volume chega ao Brasil em novembro pelas mãos da Editora Conrad. A edição brasileira contará com prefácio da diretora de MSF no Brasil, Simone Rocha, que também já esteve em missão no Afeganistão em 2004, quando durante dois meses visitou seis províncias de carro. Atualizando o conceito de jornalismo em quadrinhos, O Fotógrafo é essencial tanto como arte quanto para entender a complexa história do Afeganistão.



TÍTULO: O FOTOGRAFO VOL. 01: UMA HISTORIA NO AFEGANISTAO
TÍTULO ORIGINAL: FOTOGRAPHE 1, LE
ISBN: 9788576162049
IDIOMA: Português
FORMATO: 23,5 x 31
PÁGINAS: 86
ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2003
ANO DE EDIÇÃO: 2006
EDIÇÃO: 1ª

Apenas R$30,00 

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Segue o vídeo promocional do volume 3, que também pode ser comprado através do link acima.


Moda por Joanna Kusta

Nascida na Polônia, em fevereiro de 1984, possui hoje 28 anos. Podemos dizer que essa jovem tem alma e olhar de mestre. Desde cedo apresentou dotes artísticos, revelados na música por meio do piano e do oboé. Sua aventura na fotografia teve início a pouco tempo, aos 22 anos. Começou como um simples hobby, onde aprendeu sozinha as técnicas de fotografia, e virou paixão, logo depois, ganha-pão.


Se especializou em editoriais de moda, pois sempre foi apaixonada por pessoas e por moda. Suas fotografias são definidas como delicadas, mas ao mesmo tempo possuem vida e força. Atualmente vive com um pé em Londres e outro em Cracóvia. Esperamos que seus pés vão muito além desses territórios. Para ver mais trabalhos da moçoila é só ir até o seu website pessoal, que, por falar nisso, tem um layout lindo, eu adorei. Ela também tem behance e uma página no facebook.


Confira alguns de seus trabalhos














 Postado por: Maiara Sant'ana
para o Choco lá Design 

Fotografias vintage por Neil Krug

O estilo vintage foi o elemento mais popularizado dentro da fotografia nos últimos tempos. Com aplicativos que transformam as imagens de câmeras de celular e tablets em imitações de lomografia, o visual agradou os olhos de muita gente.


Muitos profissionais não recomendam compor ensaios inteiros seguindo essa ideia, mas esse não é o caso de Neil Krug, fotógrafo e editor de vídeo. O artista, que mora em Los Angeles, já teve em suas mãos trabalhos de bandas como My Chemical Romance, The Horrors e Scissor Sisters.


Sua principal característica é justamente o colorido típico do visual retro, um psicodelismo de cores, texturas, exposições múltiplas e lens flare. Suas narrativas são claramente inspiradas pela explosão de expressões artísticas das décadas de 60 e 70, por capas de LPs, livros antigos e pela cultura hippie.












Postado por: Danni Rossi

Recomendações não-fotográficas para fotógrafos

Você pode comprar outro corpo para a sua câmera, mas o seu é um só. Então, é melhor cuidar bem dele! Fotógrafos sempre tem uma rotina agitada de trabalho e muitos se esquecem de que a própria saúde também precisa de atenção – até para poder continuar trabalhando. Quem deseja chegar ao auge dos 83 anos e conduzir uma bicicleta por uma das maiores cidades do mundo fotografando, como faz o famoso Bill Cunningham, não pode perder as recomendações desse post. Porque saúde nunca é demais!


Dê à pele o que ela precisa!
O protetor solar previne manchas e doenças de pele. Geralmente, fotógrafos se expõem à luz solar no início da manhã e no fim da tarde, horários em que o sol é recomendado; mas isso não os priva dos prejuízos. Opte pela fórmula que lida melhor com sua pele (existe à base de óleo natural, álcool, soja, clara de ovo, etc.) E já ouviu aquela história de que a luz emitida pela tela do computador também é prejudicial? A Sociedade Brasileira de Dermatologia confirma! Por isso, use filtro solar sempre, mesmo em dias nublados ou quando estiver editando um trabalho. E está pensando em fazer uma sessão externa no meio do mato? Não se esqueça do repelente!




Economize em pilhas e gaste em lentes!
Pilhas normais são um problema enorme para o bolso e para a natureza, principalmente se descartadas em locais inapropriados como o lixo doméstico. Utilize 
pilhas e baterias recarregáveis. Por quê? Além das questões ecológicas, um jogo com 4 pilhas normais custa, em média, R$8,50; um jogo de 4 pilhas recarregáveis mais o carregador custa cerca de R$45,00. Quer fazer as contas para ver o quanto vale a pena?




Hora da faxina! Ê, lerê!
Manter a casa e o escritório limpos e organizados é uma excelente maneira de evitar o stress. Procure deixar os ambientes visualmente agraváveis e higienizados. Atenção especial aos bolores de parede, principalmente aqueles próximos às suas estantes de equipamento; a infiltração vem devagarzinho, mas causa um dano imenso. Xô, umidade!


Postura, já!
Você senta corretamente à mesa do computador? Deixe suas costas sempre coladas no encosto da cadeira, os cotovelos na altura do teclado e os pés apoiados no chão. Adotar uma postura correta evita cansaço e doenças como lordose, cifose e escoliose. Fotógrafos sofrem para escolher um bom ângulo numa fotografia, não é? Nada mais justo que dar à coluna um descanso.

Let’s take five!
1/3 do trabalho do fotógrafo é em frente ao computador (edição, marketing virtual, etc.). Descanse os olhos por 5 minutos a cada hora, não custa nada. Do contrário, você acomodará sua visão a “focar” apenas objetos próximos, ou seja, terá miopia. Achou que era só o foco da câmera que poderia ter problemas?


Música? Só se for pra relaxar!
Quem nunca editou fotografias ouvindo música? Os primeiros minutos são uma maravilha, mas depois você começa a se estressar, para de encontrar imagens boas na seleção que fez e tudo fica confuso. Isso acontece porque, depois de certo ponto, nosso corpo e nossa cabeça estão cansados e nós ainda os forçamos a prestar atenção em duas coisas: no trabalho e na música.Resultado: Neurônios queimados. Relaxe, descanse por alguns minutos, lave o rosto e volte. Se ainda insistir na música, opte por algo instrumental e suave. Estudos científicos indicam que a música clássica reestrutura a harmonia do corpo e melhoram o QI.



Do not disturb!
Alguns cientistas tentam provar que as famosas 8 horas ininterruptas de sono são um mito. O fato é que, para quem tem uma rotina de trabalho intensa, relaxar a mente e o corpo nunca é o bastante. Se você dorme pouco e se cansa demais, em algum momento seu corpo gritará por socorro. Evite a tentação de ficar na internet procurando por nada até tarde! Durma cedo, acorde cedo, tome um café da manhã reforçado e saudável, pratique exercícios e você terá energia de sobra para enfrentar uma rotina pesada.



Fonte: Fotografe uma ideia
Postado por: Henrique Resende

Personagens Anônimos por - Steve McCurry

Com seu estilo inconfundível, Steve McCurry é considerado um dos mais importantes fotógrafos da atualidade. Com todo mérito, já que McCurry tem uma modesta carreira de mais de trinta anos dedicados a fotografar os personagens anônimos do mundo. Conquistou importantes prêmios, capaz de revistas e livros ao longo de sua carreira, suas fotografias foram expostas em diversas exposições pelo mundo. 

Steve McCurry nasceu no subúrbio da Filadélfia, na Pensilvânia no ano de 1950. Formou-se em cinema na Universidade Estadual da Pensilvânia e trabalhou por um bom tempo num jornal local até que decidiu largar tudo no age dos seus 27 anos. Com o dinheiro guardado em sua poupança, o jovem McCurry partiu para Índia com uma mochila com roupas e filmes pelo simples motivo de conhecer. Completamente fascinado pelo contraste de vida que havia encontrado na Índia, o jovem McCurry escrevia o primeiro capítulo de uma história de vida incrível.

Seu desejo primeiramente era filmar documentários, mas percebeu que sair com uma câmera 35mm para fotografar era muito mais interessante por sua praticidade. Bastava só sair, assim meio sem rumo e fotografar o que mais lhe chamava atenção. 

Sua carreira ganhou reconhecimento mundial quando cobriu a invasão soviética nas terras afegãs. Infiltrado no acampamento de refugiados de Nasir Bagh, no Paquistão. Para conseguir fotografar sem maiores problemas o fotógrafo usou roupas típicas para se disfarçar e esconder seu equipamento. Para conseguir sair do país com os registros que tinha feito McCurry costurou os rolos de filme na cintura da sua calça. Assim conseguiu apresentar ao mundo as primeiras imagens da guerra afegã. A cobertura lhe rendeu a Medalha de Ouro Robert Capa de melhor reportagem fotográfica no exterior. Entre as muitas fotografias que fez do conflito, uma especial ganhou o mundo. O retrato da menina afegã de olhos verdes tornou-se “símbolo da resistência humana”, palavras do próprio Steve McCurry. A fotografia foi capa da National Geographic em junho de 1985.








“Não há como prever uma foto assim. Às vezes a gente trabalha um mês inteiro e não consegue nada. Mesmo depois de tanto tempo de profissão, ainda não sei como captar uma imagem que fique gravada na memória coletiva. Tudo o que faço é seguir minha intuição.”

Em seus trinta anos de carreira e milhares de quilômetros mundo afora, Steve McCurry diz que sua inspiração é a curiosidade pela vida. De seus olhos não escapa nada, tudo que viu fotografou. Suas fotografias são verdadeiras histórias. McCurry é atraído para fotografar o mundo com suas diferenças e semelhanças. Seu trabalho traz características bem marcantes, uma delas são as cores evocativas. Ele é um fotógrafo de cores, o que lhe interessa é a vida, o drama. 

Os seus retratos são indiscutivelmente expressivos sempre revelando um olhar energético. Presente em muitos conflitos, seu fotojornalismo de guerra é diferente de tudo que vemos por aí. Focado nas pessoas, McCurry mergulho nas tradições, rituais, no modo de vida do país que está fotografando. Mas ele mesmo diz que pouco importa cor, ângulo ou luz para uma boa fotografia. O mais importante é o momento que em que a pessoa revela a sua alma deixando ser fotografado na sua essência.


“Como fotógrafo, não posso me dar ao luxo de desviar o olhar. Não posso antecipar o que vou fazer e editar o que vejo. Minha tarefa é captar tudo, até o mais difícil. Minha intenção é obter imagens dotadas de sentido – e, com isso, dar sentido à minha própria vida.”









Postado por : Francine de Mattos

Nikon D800 ou Canon 5D Mark III - Parte II


Depois de ter postado o vídeo comparativo entre as duas câmeras, encontrei esse comparativo mais detalhado, feito pelo Adriano Hamaguchi, para o site Techtudo, mostrando as principais características e diferenças entre essas duas potentes câmeras.

A Nikon D800 e a Canon 5D Mark III são duas excelentes opções para quem deseja adquirir uma câmera com sensor full-frame. Como são equipamentos caros, usualmente adotados por usuários avançados e profissionais, é interessante pesquisar bastante antes de optar por uma delas. Confira o comparativo feito pelo TechTudo e conheça seus recursos e limitações



Em quais pontos elas são similares?

* Ambas são full-frame* Aceitam cartões SD e CF
* Finder com 100% de cobertura
* Excelente sistema de foco automático
* Entrada para fones de ouvido


Características básicas



As dimensões são bastante semelhantes. A Nikon é 50 g mais leve e um pouco menor do que a concorrente, mas a diferença é pequena demais para funcionar como um fator determinante na hora da escolha. Outra característica básica, que é o tempo de vida da bateria (e o tempo necessário para recarregá-la), também é parecida.

O flash embutido não está presente no modelo da Canon. Mesmo para os fotógrafos que utilizam dispositivos externos, ter este recurso sempre à disposição é uma facilidade importante.


Qualidade da Imagem



A resolução da Nikon D800 é significativamente superior, o que reflete no tamanho do arquivo RAW gerado, duas a três vezes maior que o arquivo gerado pelo modelo da Canon.





Ambos os equipamentos produzem imagens com riqueza de detalhes incrível. A necessidade de cada fotógrafo é o que deve orientar a decisão sobre qual equipamento melhor atende suas necessidades.

Caso o profissional produza imagens para impressão em grandes formatos, a resolução e a qualidade da imagem são primordiais. Se o objetivo for a utilização das imagens somente em meios eletrônicos, na Internet, por exemplo, esta diferença provavelmente não será um fator de extrema importância.




Um dos diferenciais da Canon é a fotografia utilizando alto ISO. Porém, no teste feito pelo fotógrafo Dave Dugdale, que analisaremos a seguir, podemos observar que o alto nível de detalhes capturados pela Nikon compensou o nível de ruído apresentado em fotografias noturnas.



O sistema de foco automático da Canon 5D Mark III apresenta desempenho superior, uma vez que possui mais pontos de foco cruzado. Com isso, o foco automático nos objetos da composição é realizado de maneira mais assertiva. A Canon também possui um número superior de pontos de foco, oferecendo assim mais opções de ajustes manuais.

A Canon ganha na velocidade de captura das imagens, recurso importante para quem fotografa cenas de ação e esporte. Além disso, é possível obter de imagens em alto ISO com menos ruído.



O sistema de foco automático da Canon 5D Mark III apresenta desempenho superior, uma vez que possui mais pontos de foco cruzado. Com isso, o foco automático nos objetos da composição é realizado de maneira mais assertiva. A Canon também possui um número superior de pontos de foco, oferecendo assim mais opções de ajustes manuais.
A Canon ganha na velocidade de captura das imagens, recurso importante para quem fotografa cenas de ação e esporte. Além disso, é possível obter de imagens em alto ISO com menos ruído

Analisando as imagens capturadas de um teste de calibração, podemos observar claramente a diferença de tons geradas por cada uma das câmeras. Mas, com os ajustes necessários, é possível obter cores com as tonalidades corretas, ajustando o White Balance da Nikon na direção oposta ao verde


Recursos de Vídeo 

Os recursos para filmagem são provavelmente “um extra” que os fotógrafos ganham ao adquirir uma câmera. E a qualidade não desaponta, já que é possível fazer gravações em alta definição Full HD e tomadas em câmera lenta.
O alcance dinâmico Nikon D800 é superior. Utilizando configurações semelhantes para filmar uma mesma cena com pontos de iluminação variados, percebemos que o nível de detalhes capturados pela D800 é superior que o da Canon


Por outro lado, em casos específicos, foi observado o indesejado efeito “moiré” nas filmagens realizadas com a Nikon D800, o que não ocorreu com o modelo da Canon


A ferramenta para time-lapse e a saída HDMI da Nikon são diferenciais importantes para quem deseja utilizar seu equipamento para estes fins. Estes recursos não estão disponíveis no modelo da Canon.
Durante a filmagem, ajustes dos níveis de áudio podem ser feitos na Canon, o que não é possível na Nikon. E, para obter qualidade profissional na captura do áudio, ainda é recomendado o uso de captação externa.
Qual câmera melhor atende suas necessidades?
Pesquisar nunca é demais antes de fazer a aquisição de um novo equipamento. Se você está planejando dar um próximo passo, considere estas duas opções. Veja agora as principais diferenças que poderão auxiliar no seu veredito sobre estes dois modelos.


Fonte: Techtudo